Cerâmica marajoara, o legado mais importante da civilização que habitou a ilha do Marajó, no delta do Amazonas. Com alto desenvolvimento estilístico e técnico, caracteriza-se pela exuberância e variedade decorativa, com utilização de pintura em preto e vermelho. Em nossa empresa Temos como um dos seus pilares agregar valores na comercialização de seus produtos .Divulgando a artes e o talento dos artesões do estado do Pará em suas várias vertentes :a cerâmica marajoara,tapajonica ,rupestre,maraca, paracuri,cestaria,artefatos indijenas,etc..
A VILA DE ICOARACI
Em tupi o nome distrito quer dizer ’frente para o sol’, mas o lugar é popularmente conhecido como Vila Sorriso.A Vila de Icoaraci, é o maior centro produtor e divulgador da cerâmica indígena amazônica. Distante cerca de 21 Km do centro de Belém, o distrito de Icoaraci destaca-se como o maior produtor em artesanato em cerâmica e é considerado importante pólo industrial do Estado. Localizado às margens da Baía do Guajará, o seu território corresponde a 42% do município de Belém. Icoaraci é uma das promessas do ecoturismo paraense.
CERÂMICA MARAJOARA
O artesanato Marajoara é um dos mais ricos na sua beleza plástica diverça, fruto da pluralidade cultural manifestada desde os temos pré-coloniais.O artesanato retrata figuras humanas e animais que provêm da região do Marajo, Baixo Tapajós e Maracá . A produção é muito variada : desde a cofecção de peças arqueológicas até as mais estilizadas ; de peças lisas e sem pintura às mais trabalhadas ; de estilos tradicionais até suas recriações com pinturas em manganês; de ceramica utilitá ria a ceramica decorativa , com vasos alguidares , pratos , jogos de feijoada, etc...
CERÂMICA PARACURI
No centro da vila fica o bairro do Paracuri, onde se concentram cerca de 90% da comunidade de ceramistas. São inúmeras oficinas e olarias, alinhadas uma ao lado da outra, por toda a extensão do bairro.
Na vila e arredores grande quantidade e variedade de argila em cores e texturas diferenciadas, o que provavelmente, explica a milenar tradição da cerâmica local. Uma tradição que, aliás, se reporta, em alguns aspectos, à cultura indígena, que, na origem, se transmitia de mãe para filha e, contemporaneamente, é passada de pai para filho. Mas a importância da mulher no processo de produção de cerâmica se mantém: enquanto os homens cuidam da fabricação de peças no torno, elas se encarregam da modelagem manual e acabamento, com texturas diferenciadas..
O artesanato paraense é rico e diversificado, com raízes na cultura dos grupos indígenas que originalmente habitavam a região. A cerâmica é, indiscuti-velmente a manifestação mais forte, sendo fa-cilmente identificáveis dois grupos cujas características são reproduzidas até hoje, com mais freqüência, pelos artesãos: As urnas funerárias são consideradas o ponto alto da arte ceramista marajoara. Cerâmica tapajônica, advém de uma cultura que habitou a as margens e a foz do Tapajós, na região hoje ocupada pelo município de Santarém. Como características marcantes, a modelagem rebuscada, que pode chegar a lembrar o estilo barroco, e a ausência de urnas funerárias, pois os Tapajós não enterravam seus mortos. Produsido na vila de Icoaraci em BELÉM, PARÁ - BRASIL
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| Pará O Pará é uma das 27 unidades federativas do Brasil. É o segundo maior estado do país com uma extensão de 1.247.689,515 km², pouco maior que Angola, dividido em 143 municípios, está situado no centro da região norte e tem como limites o Suriname e o Amapá a norte, o oceano Atlântico a nordeste, o Maranhão a leste, Tocantins a sudeste, Mato Grosso a sul, o Amazonas a oeste e Roraima e a Guiana a noroeste. Comidas Típicas: Maniçoba Do tupi Maní; Caruru; Tacacá; Vatapá; Chibé. Pontos Turísticos: Teatro da Paz (Belém); Ilha de Marajó; Belezas naturais: Floresta Amazônica, rios, lagos e cachoeiras; Feiras de Artesanato; Forte do Castelo; Museu Emílio Goeldi; Bosque Rodrigues Alves. História A origem do nome Pará vem do termo Pará, que significa rio-mar na língua indígena tupi-guarani. Era como os índios denominavam o braço direito do rio Amazonas, engrossado com as águas do rio Tocantins, que o torna tão vasto ao ponto de não se poder ver a outra margem, mais parecendo um mar do que um rio. Ao chegarem à região, os portugueses deram primeiramente o nome à terra de Feliz Luzitânia, que foi depois substituído pelo de Grão-Pará (grande rio), para finalmente, se tornar apenas Pará. O Pará já conta como uma infra-estrutura capaz de sustentar a implantação de projetos produtivos para alavancar o desenvolvimento do Estado. A economia, tradicionalmente calcada no extrativismo, sofreu a primeira grande mudança na década de 70, com a política de incentivos fiscais definida pelo Governo Federal para estimular o desenvolvimento da Amazônia, que resultou na implantação de vários projetos industriais, agrícolas e pecuários. Artesanato do Pará É muito comum andar pelas cidades Paraense e encontrar lojas rústicas com uma diversidade imensa de vasos e objetos em cerâmicas, torna-se muito curioso, pois é muito atrativo principalmente para os turistas. Outro forte do artesanato paraense é o uso de raízes, principalmente a raiz do patchuli, que tem um perfume forte e agradável. Com o patchuli, a criatividade dos artesãos é ilimitada, podendo ser encontrados leques, ventarolas, sachês e bonecas cheirosas que fazem sucesso com a criançada. Além do patchuli são utilizadas outras raízes e cascas de árvore como priprioca, macacaporanga, casca preciosa, macuracarã, cipó catinga, japana, mangerona, catinga de mulata, trevo, paraqueira e cumaru, que se transformam nos produtos com variações infindáveis. DADOS GERAIS: Capital: Belém DADOS ECONÔMICOS E SOCIAIS Produto Interno Bruto (PIB)*: R$ 28.062.242.000 (2003) |
CULTURA
FALAR PARAENSE
O Pará é pai d'égua!
O Pará é um dos poucos estados do Brasil onde o pronome 'tu' é marca registrada do linguajar cotidiano. E, no caso dos paraenses, utilizando a conjugação correta do verbo. Sem contar expressões como o "pai d'égua"- que denota tudo aquilo que se gosta, que se admira, que se valoriza. Um charme que para muitos parece palavrão. Mas não há turista que, em pouco tempo no Pará, não comece a achar tudo pai d'égua por aqui!
Para que não te percas no universo do falar paraense, navega nestas palavras:
Axi
Em geral exprime desprezo, desdém, zombaria, nojo, surpresa, indiferença ou, mesmo, raiva.
Caribé
Espécie de mingau feito com farinha, água, alho, sal e manteiga. Tradicionalmente tomado na cuia.
Cuscuz
Espécie de bolo feito com fubá de milho, côco ralado, açúcar e outros ingredientes. É cozido geralmente no vapor d'água e comido "ensopado" no leite de côco.
Cuíra
Ânsia muito grande, desejo compulsivo.
Égua
Não, calma, você não está sendo xingado! O paraense fala égua para expressar que algo é muito, para mostrar surpresa, admiração.
Jambu
Erva que ao ser mastigada dá uma sensação de “estremecimento” na boca. Bastante utilizada na culinária paraense, principalmente nos pratos que levam tucupi.
Maniçoba
Iguaria feita de maniva triturada (folhas de mandioca e/ou de macaxeira), carnes bovinas e carnes suínas salgadas.
Maninho (a)
Maneira carinhosa de tratar alguém, mesmo se tratando de pessoa estranha, desconhecida.
Nadinha
Expressão típica nortista. Parcela mínima de qualquer coisa. O paraense, em geral, usa, na linguagem coloquial, o diminutivo das palavras, com freqüência. Assim, nadinha, agorinha, de noitinha, etc.
Pavulagem
No Pará, a palavra ganha o significado de malcriação, excesso de condescendência, preguiça, birra, tolice.
Pitiú
Odor forte, semelhante ao de peixe; cheiro de maresia; cheiro desagrável.
Papa-Chibé
O paraense é conhecido e se define como papa-chibé. A palavra Tupi significa "bebida feita com água". Na verdade, é uma mistura simples de água e farinha de mandioca. Na maioria dos lares ribeirinhos o chibé é a mais importante das comidas.
Pixé
Mau cheiro concentrado de suor, de urina, entre outros odores indesejáveis.
Sabrecar
Chamuscar levemente.
Tacacá
Alimento feito com mingau de goma onde se juntam o tucupi, camarão salgado e folhas de jambu. É, tradicionalmente, tomado em cuia.
Tucupi
O sumo é extraído da mandioca e vira uma espécie de molho feito com água-de-goma e pimenta, base da culinária paraense.
Trapiche
Lugar onde ancoram embarcações, exceto as de grande calado. Construção do tipo palafita, geralmente feita de madeira.
Toró
Chuva torrencial
Tiquinho
Expressão típica cabocla que significa pequeníssima porção de qualquer coisa, num modo bem abrangente.
NATUREZA
Exuberância natural no Estado do Pará
O Pará apresenta uma fauna rica e flora bastante diversificada, resultante de temperaturas constantes e chuvas intensas que marcam o cenário da própria Bacia Amazônica, onde o Estado está situado. São mais de 2 mil espécies de peixes, cerca de 950 tipos de pássaros e 300 tipos de mamíferos que habitam a região.
Entre as espécies vegetais existentes, há algumas bastante distintas e pouco conhecidas. São resultantes das diferenças do grau de umidade, da condução dos rios, qualidade dos solos, ventos e chuvas.
As matas exuberantes presenteiam habitantes e turistas com exemplos centenários de árvores como a samaumeira e curiosos animais, entre eles muitos que ainda estão sendo pesquisados e descobertos por estudiosos da Amazônia.
Aliados a esse universo verde estão os rios e igarapés, componentes indispensáveis para marcar o contato inesquecível com a maravilhosa natureza paraense.
Conhecer o Pará é apreciar de perto essa biodiversidade e os variados ecossistemas que compõem esse rico cenário amazônico. Venha conhecer de perto a natureza da Amazônia.
GASTRONOMIA
Cheiros, cores e sabores do Pará
A floresta amazônica - fonte de inspiração para os índios em diversos setores – também originou uma das mais típicas e surpreendentes cozinhas do Brasil. Da natureza rica em ervas, frutos, sabores e cheiros nasceu a gastronomia paraense. É considerada a mais autêntica e exótica do país e responsável por colocar o Pará em destaque no roteiro turístico gastronômico nacional e internacional.
Entre os pratos típicos mais conhecidos estão a caldeirada, o caruru , a maniçoba e o pato no tucupi. Muitos deles levam como ingredientes o jambu e o tucupi, acompanhamentos inseparáveis e inesquecíveis para quem experimenta.
As frutas regionais complementam o cardápio. Uma diversidade que pode ser encontrada na Feira do Ver-o-Peso, em Belém, e, de quebra, consumida em doces e sorvetes, compondo maravilhosas sobremesas - um destaque a mais da culinária paraense. Como exemplos, o cupuaçu, o bacuri, o taperebá e a própria manga, esta muito encontrada em feiras e nas ruas da capital.
O açaí é um dos frutos mais apreciados pelos paraenses e por quem visita o Pará. Dele é extraída uma espécie de suco grosso, de cor arroxeada, não alcoólico. Os paraenses o consomem misturado com farinha d’água ou de tapioca, e geralmente acompanhado de peixe frito, camarão assado, ou alguma outra carne salgada.
RELIGIOSIDADE POPULAR
Um rio de fé no Pará de muitas crenças
Se a fé move montanhas, no Pará ela atravessa rios, florestas e se mantém viva ano após ano. É nessa terra de grandiosidade que acontece o Círio de Nazaré, uma gigantesca e secular procissão religiosa, considerada a maior expressão de fé do povo católico paraense.
No segundo domingo de outubro, o paraense prepara a casa e a alma para demonstrar o amor à Virgem de Nazaré.
A manifestação em Belém é só uma das diversas que são realizadas em vários cantos dos 143 municípios que compõem o Pará. Nessa terra de rica cultura popular, a mistura entre o religioso e o profano também não poderia faltar.
Um exemplo está em Alter do Chão, no oeste paraense, onde acontece a tradicional Festa do Çairé, uma das maiores manifestações folclóricas da Amazônia.
O festejo tem origem indígena e todos os anos há a disputa dos grupos folclóricos Boto Tucuxi e Boto Cor de Rosa.
Quem chega ao Pará sai com a certeza de que nesse lugar de muita fé há espaço para muitas devoções que povoam mentes, lugares e registram passagens da história religiosa do Estado.
CÍRIO DE NAZARÉ
. CÍRIO EM BELÉM
. HISTÓRIA
. TRASLADAÇÃO
. ROMARIAS
. COMIDAS
. EM OUTROS MUNICÍPIOS
Espírito natalino em pleno mês de outubro
São quase 300 anos de uma história em que protagonistas anônimos reúnem-se para expressar a crença em Nossa Senhora de Nazaré.
O Círio é o momento ímpar de devoção, fé e amor, quando milhares inundam as ruas de Belém do Pará, na maior procissão de fé cristã católica, no segundo domingo de outubro.
Espetáculos de devoção se multiplicam e emocionam o Pará de muitos círios. Grandes e pequenos. Centenários e recentes. Diferentes entre si, mas todos, exemplos de fé.
Entre eles, porém, um se destaca pela força e a grandeza da festa: o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, em Belém. São quase dois milhões de pessoas, entre acompanhantes e espectadores, percorrendo 4,5 quilômetros até a Praça Santuário, em frente à Basílica.
Durante o Natal dos paraenses, como o círio é chamado pelo amazônidas, a cidade fervilha culturalmente.
BANCO DE IMAGENS
As fotos estão disponíveis para download no formato Kodak Photo CD (*.PCD) compatíveis com aplicativos for Windows, em resolução com qualidade para impressos e publicações.
As fotos disponibilizadas abaixo só poderão ser utilizadas para fins de divulgação do Estado do Pará ou fins educacionais, com crédito obrigatório para Companhia Paraense de Turismo (Paratur).
MAPA DO PARÁ

DESTINOS
MAPAS
- ROTA PESQUE XINGU
- ROTA DO MINÉRIO
- ROTA DO GRANDE LAGO
- ROTA DO AGRONEGÓCIO
- ROTA DO AÇAÍ
- ROTA DAS ÁGUAS
- ROTA AMAZÔNIA - MAR E CAMPO
- ROTA AMAZÔNIA - CARIMBÓ E TACACÁ
- ROTA DAS PRAIAS - AMAZÔNIA ATLÂNTICA






































